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VELOZPÉDIA
Escleroterapia
Pesquisa por Raphaella Von Sohsten Calabria Lima
Coordenadora de Mídia da SABACV
O termo escleroterapia deriva de "escleros", que em grego significa endurecer. Esse procedimento está indicado para tratamento de telangiectasias (microvarizes) e consiste um uma ablação química ou física dessas veias anormais. A ablação química é realizada através de uma substância esclerosante que é injetada no interior da veia-alvo promovendo uma reação inflamatória mínima em seu revestimento interno (promovendo sua desvitalização) que em seguida formará um fino coágulo sanguíneo firmemente aderida à parede do vaso. Essa estrutura varicosa irá sendo progressivamente absorvida, desaparecendo em um período de 2 a 5 meses a depender do seu calibre. A ablação física é realizada através de laser, em que o calor gerado coagula o sangue e destói o vaso. Existem várias técnicas associadas a escleroterapia, dentre elas:



A escleroterapia é um tratamento eficaz se realizado adequadamente. Além disso, é considerada um procedimento bastante seguro, com poucas complicações. Os efeitos colaterais esperados são: ardência, vermelhidão e prurido no local por 12 a 24hrs, e pequenos hematomas por 3 a 15 dias. Os efeitos colaterais indesejados são: alergias, coágulos nos pequenos vasos (que devem ser tratados), manchas escuras no local (mais comuns com espuma), pequenas feridas (raro), trombose venosa profunda e embolia pulmonar (raro). Não exige anestesia e pode ser realizado no próprio consultório médico.