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V

VELOZPÉDIA

  Willis

Pesquisa por Yngrid Souza Luz 

Secretária/Tesoureira da SABACV

De acordo com a literatura de Angêlo Machado, 3ª edição, o encéfalo está irrigado com sangue arterial proveniente das duas artérias carótidas internas e vertebrais, originadas no pescoço, onde, entretanto, não dão nenhum ramo importante, sendo, pois, especializadas para a irrigação do encéfalo. Na base do crânio estas artérias formam um polígono anastomótico, o polígono de Willis, de onde saem as principais artérias para a vascularização cerebral.

O círculo arterial do cérebro ou polígono de Willis é uma anastomose arterial de forma poligonal situado na base do cérebro, onde circunda o quiasma óptico e o túber cinéreo, relacionando-se ainda com a fossa interpeduncular e a substância perfurada anterior. E formado pelas porções proximais das artérias cerebrais anterior, média e posterior, pela artéria comunicante anterior e pelas artérias comunicantes posteriores, direita e esquerda.

A artéria comunicante anterior é pequena e anastomosa as duas artérias cerebrais anteriores adiante do quiasma óptico. As artérias comunicantes posteriores unem de cada lado as carótidas internas com as cerebrais posteriores correspondentes. Deste modo, elas anastomosam o sistema carotídeo interno ao sistema vertebral.

O Polígono de Willis, em casos favoráveis, permite a manutenção de um fluxo sanguíneo adequado em todo o cérebro, em casos de obstrução de uma (ou mais) das quatro artérias que irrigam o cérebro. É fácil entender que a obstrução, por exemplo, da carótida direita determina uma queda de pressão no seu território, o que faz com que o sangue flua para aí através da artéria comunicante anterior e da artéria comunicante posterior direita.

© 2017 por SABACV - Sociedade Acadêmica Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular. 

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